Luiz d’Orey
Vista da exposição,    
   
"Sem título", 2018  Colagem de impressões a laser sobre painel de madeira e gesso  171 x 100,5 cm (políptico)
   
"Sem título", 2018  Colagem de impressões a laser sobre painel de madeira e gesso  65 x 85,5 (políptico)
   
   
"Sem título", 2018  Colagem de impressões a laser sobre painel de madeira  30,5 x 86 cm (díptico)
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Rio de Janeiro, RJ, 1993. Vive e trabalha em Nova Iorque desde 2012.

Graduou-se bacharel em belas artes na School of Visual Arts em 2016, ano em que foi escolhido para representar a instituição na Pulse Art Fair em Miami. O carioca trabalhou como assistente do artista Carlos Vergara no Rio de Janeiro e também com Raul Mourão em seu studio no bairro do Harlem em Nova Iorque.

O trabalho de Luiz d’Orey investiga objetos urbanos pré-existentes, seus ambientes e rituais de construção arquitetônica. Cartazes que antes estavam pregados em tapumes de construção civil, agora são levados ao estúdio, onde suas imagens impressas a jato de tinta substituem o uso de tinta em representações dos edifícios em andamento.

O interesse pelo material e processo criativo, surge junto dos limites criados pela disponibilidade do material e dos problemas pictóricos a serem resolvidos durante o caminho.

Em uma espécie de retroalimentação infinita entre obra e cidade, d’Orey ainda fotografa e reproduz em lambe-lambes cada uma das pinturas após terminá-las, colando-as novamente nos tapumes de obra. No final, ele busca os pôsteres, em geral modificados por outras intervenções urbanas, e os utiliza como base para a criação de novos quadros.

Preenchem seu currículo, individuais como “Espaço Comum”, 2018, na galeria dotART, “Quase Plano”, 2017, na galeria Mercedes Viegas, no mesmo ano em que participou de coletivas como “Street Smart” na SVA Chelsea Gallery, New York, 2017, “Displacement” e “Rosa”, no Jacarandá e na galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro.  Em 2016, participou de “Procession”, na Folley Gallery, “C, d, no f, g”, na Flat Iron Project SVA, “Crime and Punishment”, SVA Chelsea Gallery, todas em Nova Iorque.

Recebeu, também da SVA, as premiações 727 Award (2016), Sillas H Rhodes Award (2016) e Gilbert Stone Scholarship (2015).